terça-feira

2 de Paleio

Perguntei "Como estás?" e parei para escutar a resposta. Naquele dia quis mais que o vocabulário corriqueiro, já memorizado pelos encontros sociais superficiais.
Alguém que aparecesse e, sem pretensiosismo, me descrevesse os factos; mais, maior do que isso, que os interpretasse, os sentisse e mos manifestasse. Ansiava por uma história continuada: "eu vi, eu pensei, eu concluí". E tal, ainda assim, não me era suficiente. Precisava de uma interacção humana. O hálito, os tiques, o menear do pescoço, os olhos para a direita e para a esquerda, as pupilas para trás e para a frente, a atitude gestual iniciada no rosto e concluída pelas mãos. Uma boa conversa vale mais que as mil palavras que contém.

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