terça-feira

Monocultura

Mais e mais passo a pensar em temas repetidos, com perspectivas semelhantes, insistindo nas continuadas frases feitas, nos caminhos conhecidos, em locais habituais, com conversas inalteráveis. Ando à volta do mesmo, tenho ideias iguais - parece que o mundo se gastou: apesar de continuar para este a olhar, vai-me ele dando cada vez menos novidades. Precisarei de pousio, deixando-me na célebre lassidão d’”o burro, do velho e das línguas”? Ou procurarei, no espaço escondido do subsolo do conhecimento, novas culturas e novas sapiências? Deverei deixar crescer, profunda e secretamente, as raízes do saber, sem preocupações com folhas luxuriosas, flores efémeras ou frutas insípidas.

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