terça-feira

Servo do Tempo

Não há fuga possível num espaço muito amplo. Para onde corramos vemos sempre o sítio que deixámos. Jamais dele nos libertaremos. Se a nossa vida não manifestar planaltos e vales não discernimos presente, passado e futuro – correm todos muito juntos, bem lá à frente, sabendo que o perdedor sou eu. O pódio da minha história será ocupado por aqueles três atletas do tempo. E se só trágica fosse a minha derrota...nem preparei a competição que tem o meu nome! Mais do que de imaginações e meditações faço de mim uma soma de horas. Não me mudo porque os dias o farão. Sou marionete do calendário, plasticina do relógio.

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