quinta-feira

O Judoca

Ao assistir a um combate leal de judo, não deixo de me ver, neste corre-corre do dia-a-dia, a caminhar pelas ruas de cinto e kimono ou antes, de ogi e judogi. Felizmente, não fui tomado de atitudes bipolares – estas puxar-me-iam tanto para um lado e para o outro que me auto-abanariam ao ponto de cair sozinho. Considero, portanto, normal a minha estabilidade mental e corporal interior. Porém, cá fora, em sociedade, quando alguém me afronta, subtil ou directamente, sou obrigado a testar essa minha firmeza. Para me defender, tenho então de abalar os seus argumentos e fazê-los tropeçar nas minhas convicções. Assim, na vida como na competição, o que mais interessa é o equilíbrio: transtornar o do adversário e manter o nosso.

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