segunda-feira

Oscilações

Há tanto de tudo que, virando-me para qualquer lado que seja, o encontro, o tudo. E o espaço para o silêncio? Tão predilecto para os músicos quanto o é o vazio para os arquitectos e as palavras não ditas para os apaixonados? Dar o não dito pelo dito prevalece sobre tudo o resto. O tudo. Essa imersão aquática onde o que contam são as bolhas que sob a água se formam e que significam respiração, ainda que me apreste a afogar. Procuro a superfície, mas não a superficialidade. Preciso da superfície para viver, mas vivo nas profundezas, rebuscando o que é viver. Que balancear estranho nos dá esta vida.

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